A prefeitura de Carpina que a intervenção foi realizada sob recomendação do ministério Público de Pernambuco (MPPE), após denúncias de moradores no mês de junho deste ano e receber notificação para retirada das barracas. Ainda segundo nota divulgada, em julho foi emitida notificação aos comerciantes pedindo a desocupação da área, mas a solicitação não foi acatada, já na última quarta-feira (23), uma nova comunicação foi repassada para em caráter de urgência ocorrer a desocupação em 48 horas.

A gestão municipal alegou que o MPPE informo sobre o local servir de acumulo de lixo e ponto de uso de drogas e que a instalação das barracas, ocorreu em local proibido, em baixo da linha de transmissão da rede elétrica de 8.000 watts, trazendo risco para os próprios usuários dos estabelecimentos, além de em alguns casos estarem atrapalhando o fluxo da via.  Confira a nota completa abaixo:

“Referente à retirada de barracas na Av. Professora Amélia Lemos, no Bairro de Santa Cruz, Carpina-PE, a intervenção foi executada sob a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Após denúncias realizadas por moradores ao órgão fiscalizatório, o mesmo, no mês de junho do corrente ano, notificou a Prefeitura do Carpina (PMC) para que retirasse as barracas irregulares do local. Por sua vez, a gestão municipal, no mês de julho, emitiu uma notificação aos comerciantes solicitando a saída dos mesmos, dando um prazo de cinco dias para se retirarem do local, porém, a orientação não foi acatada. Na última quarta-feira (23/10), a administração municipal, novamente notificou os comerciantes irregulares quanto à urgência da retirada das barradas concedendo, inclusive, um novo prazo de 48h para a saída do local. Mais uma vez nenhum “comerciante” seguiu a recomendação ou procurou a Prefeitura para tratar do assunto. A saber, sobre algumas das denúncias proferidas para o MPPE, as barracas, algumas fechadas e sem funcionamento, estavam servindo de local para acúmulo de lixo e ponto de uso de drogas. Também estavam instaladas em local proibido, em baixo de linha de transmissão de rede elétrica de 8000 watts, trazendo risco de vida aos usuários dos estabelecimentos e elevado risco de incêndio caso alguma faísca inflamasse as barracas. Alguns dos “comerciantes” do local também estavam atrapalhando o fluxo da via, invadindo o espaço de trânsito dos veículos e, inclusive, segundo a denúncia, havendo demarcação e comercialização do espaço público das áreas da avenida. Todos estes problemas acarretaram na ação de retirada das barracas por parte da prefeitura do município, atendendo aos moradores do Bairro de Santa Cruz. A denúncia encaminhada ao MPPE, realizada pelos moradores do bairro, possui registros fotográficos e vídeos, indicando as irregularidades no local” afirmou a nota.

Fonte: Voz de Pernambuco